quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Gruta do Zambujal, a agonia final

As deputadas Rita Calvário e Mariana Aiveca, do Bloco de Esquerda, questionaram hoje o Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território sobre a perda de estatuto da Gruta do Zambujal, devido a inacção do Governo.


O Sítio Classificado Gruta do Zambujal, em Sesimbra, perdeu o seu estatuto de Monumento Natural, atribuído desde 1979, após o Governo não ter procedido à sua reclassificação até Julho de 2010, conforme impõe o Regime Jurídico da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (Decreto-Lei n.º 142/2008, de 24 de Julho).

A gruta do Zambujal, situada em pleno Parque Natural da Arrábida, foi a primeira cavidade de interesse espeleológico do país a ser classificada para protecção a nível nacional devido à sua riqueza e singularidade geológicas. Apesar disso, ao longo dos anos foi-se assistindo ao seu abandono e degradação por incúria das entidades públicas que deveriam zelar pela manutenção da integridade das suas características e valorizar o seu enorme potencial.

Este património geológico comporta um extenso complexo de galerias e passagens, onde emergem várias formações litoquímicas, acolhendo também uma importante colónia de morcegos. Por estas razões, este local apresenta um grande interesse científico, educacional, bem como para a apreciação pública e o desenvolvimento de actividades de turismo de natureza.

Mas devido ao abandono que este local tem merecido por parte do Ministério do Ambiente ao longo dos anos, estes potenciais são desaproveitados e a sua conservação tem sido posta em causa. É o caso de várias derrocadas ocorridas pela actividade de pedreiras nos terrenos circundantes, por obras recentes de construção de uma estrada ou simplesmente devido a actos de vandalismo.

Agora, com a falta de reclassificação dentro dos prazos legais, a gruta do Zambujal perde o seu estatuto de área protegida como monumento natural, agravando-se o risco de abandono e a degradação deste património geológico com mais de 3 milhões de anos de história.

O Bloco de Esquerda considera inadmissível o desprezo com que o Ministério do Ambiente tem tratado este património, votando-o ao abandono e não procedendo à “limitação ou impedimento das formas de exploração ou ocupação susceptíveis de alterar as suas características”, nem à “criação de oportunidades para a investigação, educação e apreciação pública”, conforme impõe o estatuto de protecção como monumento natural. Com a perda deste estatuto por ausência incompreensível da sua reclassificação, o Ministério está a demitir-se em pleno da sua missão de conservar e valorizar esta riqueza geológica.


Fonte: Hugo Evangelista

Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Arrábida esventrada

Pedreiras ocupam na Arrábida uma área equivalente a cerca de 300 campos de futebol (323 hectares, segundo o Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade) e podem permanecer nesta área protegida por tempo indefinido.

http://aeiou.expresso.pt/arrabida-esventrada=f602078

Fonte: Expresso

sexta-feira, 28 de maio de 2010

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Arrábida, um imenso adeus...

Pare, Escute, Olhe- Documentário de Jorge Pelicano

É só mais uma amostra da competência da MERDA de politicos que (des)governam o nosso querido País.
A ganância não tem tecto, o respeito pelos portugueses… bom cada um que julgue!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Preservação

Questionar o modo como se pensa de forma a melhor adequá-lo à realidade das coisas não é um simples exercício de estilo, mas a condição necessária para compreender e melhor agir.

O concretizar de muitos dos nossos objectivos pode implicar o substituir do natural pelo fabricado, finito esquecer noções elementares como o carácter ou irreversibilidade ou incluir por vezes, até inadvertidamente, ideias como degradação e mesmo destruição.

Cada uma das nossas actividades deixa uma marca específica no local onde a exercemos e daí a importância do modo como actuamos. A forma de resolver a mais simples das banalidades ou a mais complexa das tarefas contribui para o encontrar de soluções ou para o agravar de problemas já existentes.

O caminho a percorrer até à generalização de um clima de sensibilização relativamente aos problemas de conservação da natureza é longo e difícil exigindo um esforço concertado no sentido de se superarem as hesitações, se ultrapassarem certas barreiras institucionais e se disciplinarem os múltiplos interesses em presença.

(rebuscado algures).

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Sem Palavras

O Monstro do Risco







1964

1994



1999

2009